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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

O som é o mesmo mas a recepção é diferente


Pessoas diferentes ás vezes ouvem os mesmos sons de maneiras completamente diferentes. Mesmo as menores diferenças na nossa estrutura de crânio individual ou densidade óssea pode alterar a forma como o nosso cérebro recebe e processa ondas sonoras, alterando a frequência com que os nossos ossos vibram á medida que ouvimos sons. Isso também pode afetar nossa capacidade de entender e processar a linguagem, e descobriu-se que as estruturas da orelha interna também podem afetar a agilidade.Quando um som chega ás estruturas no nosso ouvido interno, ele é refletido para fora do ouvido e dos ossos da cabeça. Diferenças ósseas e o formato do crânio também podem mudar as vibrações sonoras que nos faz gostar ou não de algum som específico. Em termos de gênero, o que se sabe é que os crânios femininos tendem a vibrar mais rapidamente do que os masculinos - essa diferença pode varias de 35 a 65 Hz.

De estilo Bossa Nova, com João Gilberto - "O Pato" a Metallica com "Figth FireWith Fire" uns deliram, outros sentem arrepios. Para alguns a música é um alívio, para outros um peso. A razão pela qual há tal  diferença  na forma como ouvimos música não é apenas diferença de gostos, é porque a forma como estamos realmente ouvindo os sons é interpretada de forma diferente.

Ao que tudo indica, essa diferença nas maneiras como as pessoas escutam sons tem a ver também como o formato do crânio e, inclusive, com variações na estrutura óssea de cada um. Apenas essa distinção já é algo capaz de fazer com que duas pessoas percebam de forma diferente o mesmo som. 

Não é somente gosto e estilo musical, é também anatomia! Claro, que além das óbvias influências sociais e culturais sobre a nossa preferência musical. 

Já a ressonância do crânio de uma pessoa poderia ter um impacto sutil sobre a forma como ela ouve diferentes chaves de música, e o quanto ela gosta. Tudo começa com a cóclea. Localizada no interior da orelha interna, a cóclea é um líquido, caracol em forma de estrutura que serve como órgão auditivo. Quando as ondas sonoras entram na orelha, elas atravessa o canal auditivo externo, ou "canal auditivo externo", e atingem o tímpano, o que faz com que o tímpano e vários pequenos ossos em dele vibrem. Essas vibrações são capturadas por pequenos pêlos dentro da cóclea que traduzem essas vibrações em impulsos elétricos. Os impulsos elétricos são então levados ao cérebro por nervos sensoriais: Ou seja, você ouve um som com um tom particular, timbre e ressonância que você interpretar como agradável ou medonho. A própria cóclea está embutida profundamente dentro do osso temporal do crânio. Este osso extremamente denso define o tom para a forma como o crânio ressoa som e influencia como os sons são amplificados, diminuídos e finalmente ouvido.

Não é de hoje, mas sabemos que a música nos proporciona prazer. Ao ouvir uma música o cérebro libera dopamina permitindo viver  momento de emoção, alegria, excitação... E também sabemos que o estilo musical diz algo sobre a nossa personalidade, uma vez que está sistematizado com as informações culturais interligadas ao nosso cérebro.


Alguns estilos musicais de acordo com a personalidade:



* Rock, Heavy Metal: Pessoas criativas, dedicadas, com auto-estima mais elevada.

* Música Pop: Pessoas extrovertidas, educadas e ativas, mas não tão criativas.

*MPB/Bossa Nova: Pessoas mais sensíveis, inteligentes e sofisticadas.

*Rap: Pessoas sociáveis, comunicativas, seguras de si e sabem defender seu ponto de vista.

*Música Clássica: Pessoas criativas, sofisticadas, valorizam o silêncio  e a própria companhia.

*Música Eletrônica: Pessoas dinâmicas, mais agitadas, geralmente tendem a gostar mais do estilo pessoas ligadas a trabalho com tecnologia, computadores, redes...

*Reggae: Pessoas tranquilas, otimistas, criativas, menos irritadas, costumam ter bons corações.

* Jazz, Blues, Soul: Pessoas sociáveis, ativas, seguras e intensas.

*A pesquisa foi realizada com mais de 36 mil pessoas de diversas faixa etária de mais de 40 países, pela Universidade de Edimburgo Adrian North.

Também existe pessoas que não gostam de músicas. A junção de sons musicais simplesmente não agrada aos ouvidos, essas pessoas são capazes de ter prazer em outras atividades e que o cérebro consiga processar os sons sem qualquer problema, mas não sentem prazer em ouvir música, essa incapacidade é chamada de "anedonia musical específica". Através de testes, tarefas e medições do ritmo cardíaco, por exemplo, os pesquisadores puderam determinar se os circuitos de uma pessoa está tendo relações com a "sensação de recompensa", entregue pelas faixas musicais. Ainda que alguns indivíduos não sentem esse prazer podem ser a chave para entender outros estudos como pertubações afetivas, mas isso já é um outro assunto.  O importante é que haja um rodízio de sons afim de agradar e proporcionar prazer a todos que estão no ambiente ouvindo música.

Não importa o estilo, o legal é você sentir prazer, sentir-se bem consigo e com o mundo ao ouvir uma música. 

A música é o bálsamo dos ouvidos
 e eles sabem dançar!


Tem um QUIZ, para brincar no vaga-lume

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