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quarta-feira, 24 de agosto de 2016


Pós-Modernidade é isto.





O futuro do Brasil 
[quem realmente está se importando?]
Temos que ter um lado!


Não há dúvida de que a democracia será golpeada, por isso, acho coerente a participação direta de Dilma Rousseff  no julgamento.

Aos interessados... Aviso que os ingressos para o "show do horror",  já estão sendo vendidos e, é claro que, os senadores golpistas serão os principais protagonistas.

Da plateia, podemos observar a história acontecer e o golpe de estado ser consumado, ou podemos invadir o palco e resistir, retirando este governo golpista, da linha de frente, da nossa Pátria Amada, solo abençoado de filhos, que não fogem á luta.

Um dia, mais cedo ou mais tarde, a história vai cobrar pela democracia e como nós vamos pagar? Se o dinheiro que tínhamos, pagamos pelo ingresso - a assistir de camarote - uma instalação forçada de um regime desumano e destruidor de direitos.

Caso  Dilma Rousseff não reassuma à presidência, a classe pobre desse País vai voltar ao estado de calamidade, da forma que sobreviviam antes do governo Lula, principalmente, os nordestinos.

Quando uso o termo "golpe",  refiro-me a uma manobra desleal,  não só com a democracia, mas principalmente, pelas medidas esdrúxulas contra o trabalhador, estudante, idoso, doente e, tantos outros, que estão perdendo os direitos conquistados. Temos que refletir o seguinte: Já não temos muito e querem tirar do proletariado - os que seguram esse País nos braços com muito suor - o pouco que lhe pertencem.

Chega de ser platéia!
Nós, brasileiros, temos o dever de atuar.
O futuro do Brasil está em nossas mãos.
Temos que estar do lado certo, do lado da Democracia.

Não vejo mais o futuro do Brasil, em questões partidárias e sim de soberania. Não é defender "a" ou "b" é defender a DEMOCRACIA. Porque ela é o futuro do Brasil.

Não podemos permitir um País sem democracia.

Flávia Couto Basso.



  






quarta-feira, 10 de agosto de 2016


Filosofia Libertária

Retrato de Alberto Cossery, por Frederico Penteado

"O que mata as pessoas é a ambição. E também esta tendência para a sociedade de consumo. Quando vejo publicidade na televisão, digo a mim mesmo: Podem me apresentar isto anos a fio que nunca comprarei nada daquilo que mostram. Nunca desejei um belo automóvel. Nunca desejei outra coisa senão ser eu próprio. Posso caminhar na rua com as mãos nos bolsos e sinto-me um príncipe".
Albert Cossery




Pós-Modernidade 
[O Sarcasmo]

Bem vindos a realidade! Separei 7 imagens do ilustrador francês Jean Jullien, que retrata de forma irônica, o vício da sociedade moderna.


                                     
                                       







quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Uma pausa para reflexão.

Aspire, Respire, Inspire...

Já pensou quanta vida você investe em coisas que você não precisa?
Para o filosofo, Henry David Thoreau, "O preço de qualquer coisa é a quantidade de vida que você troca por isso".

A vida (a existência) bastaria para sermos completos. Porém, estamos o tempo todo correndo atrás de aplausos, pagando com vida - as palmas, porque a ideia do anonimato é perturbadora. Celebramos o sucesso sem aprender as lições dos fracassos.

Não podemos admitir que a nossa vida seja quieta, sem graça,  aconchegante, longe de correria e de estresse, livre das competições, das intrigas... Porque se eu admito isso, eu simplesmente não existo. Eu preciso sempre, estar em primeiro lugar, eu preciso ser melhor do que o outro, para não me tornar pequeno. Há uma falsa verdade de que, "se você não se sente superior você já é pequeno".
O mundo nos coloca isso, não precisa ser, mas você precisa pensar que é.
Esse pensamento é suicida e tem arrastado as pessoas para uma brutal arrogância.

 Se eu não crio perspectivas de "ter" se não me inclino em possuir propriedades, automóveis, pessoas aos meus pés, grande prestigio social, dinheiro, luxuria... Se eu não me inclinar e não me esforçar, para que, minha vida seja repleta de alegria e prazer, EU NÃO EXISTO. Eu não me possuo.

É exatamente aqui, onde as pessoas se perdem, tentando se encontrar. Tentando se achar em "coisas"... O problema é  o excesso destas coisas. A ganância de querer preencher-se e conhecer-se, através do "ter" se eu tenho eu sou.

Apressados em querer, aparecer, crescer, conquistar, juntar, esbanjar... Não percebemos as altas parcelas e o valor destas prestações, que nem sempre cabem no orçamento! Sacrificamos a nossa vida, pagamos com ela, fatiando o nosso futuro, fragmentando os nossos dias, em busca de... ?
Não sabemos ao certo o que nós queremos. E isto me faz lembrar de um pensamento de Khalil Gibran:  "Árvores são poemas que a terra escreve para o céu. Nós as derrubamos e as transformamos em papel para registrar todo o nosso vazio".

Ah! Perdemos a capacidade de saborear o pão partilhado. Do latim, "cum panis", comer do mesmo pão. Nos tornamos apreciadores do nada.  Perdemos a habilidade de ser "humano" e estamos nos tornando máquinas, escravos, zumbis... É tudo tão caro... E tudo tão vazio!

O julgamento do homem está em seu caráter. Se um homem julga outro homem pelo que ele possui, e depois coloca na balança, analisando quem possui mais, este homem (humano) perde a sua essência ao pensar por algum instante, que ele é melhor do que o outro, porque possui mais.

Preocupamos com o que vamos comer, com o que vamos vestir, o que o outro vai achar da gente, preocupamos excessivamente, com "os outros", estamos vivendo e pagando com os nossos dias, o pensamento do outro, sempre para agradar a opinião pública, criando dentro de nós, a ilusão de que somos "bons demais" e por isso, precisamos ser promovidos por tudo e por todos.

Nesta pausa para reflexão, Álvaro de Campos, vai dizer: "Que memória dos outros tem o ritmo alegre da vida? Ah, pobre vaidade de carne e osso chamada homem. Não vês que não tens importância absolutamente nenhuma? És importante para ti, porque é a ti que te sentes. És importante para ti porque só tu és importante para ti". (do poema,  Se te queres).

Por isso, é preciso analisar a autenticidade do nosso investimento, com o quê estamos gastando nossa vida?

Vaidade de vaidades, tudo é vaidade! Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol? Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece. Nasce o sol, e o sol se põe,  apressa-te e volta ao seu lugar de onde nasceu. (do livro, Eclesiastes).

Não sabemos quanto tempo nos resta. Quanta vida ainda temos. Nunca saberemos quantas fichas ainda nos restam, então, que tal aposta-las de forma mais intensa? "Cum panis", conhecer a nós mesmos, sem máscaras, sem medos, sem receio de sermos felizes por aquilo que, verdadeiramente somos. Cuidar da alma, reencontrar o sentido da vida, dedicar-se a formação humana, crescer enquanto "gente", enquanto humanos criados, à imagem e semelhança do coração de Deus.

"E a humildade está nisso: Saber, não com a cabeça mas com o coração" (Rubem Alves)

Arsênio, um aristocrata romano, ensina-nos: "Retira-te do mundo, fica em silêncio e ora sempre". Ele dizia que a essência do homem constitui em saber quem ele é. E que a oração é a chave para olhar pra dentro de si e conhecer o sentido da nossa vida. Isso acontece dentro de nós, todos os dias e em todos os momentos, e está acontecendo agora, quando somos justos e pagamos o valor real das coisas.
Quando eu olho para o meu próximo e reconheço nele, a face de Cristo. Precisamos valorizar as pessoas justamente por aquilo  que elas refletem, e não de acordo com aquilo que elas possuem.

É tempo de botar a alma no varal quarar a fé, a filosofia, e a poesia, da própria existência. Sendo sábio no desejo interminável de se conhecer. O importante é saber de fato, quem somos e qual o valor que possuímos, por ser exatamente, quem somos.

É tempo de sorrir com o coração, e qual a quantidade de vida que você troca por isso?

Flávia Couto Basso.