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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016



[Tela de Flávia Couto Basso 'A arte exprime o invisível e o subjetivo, nos torna pessoas mais sensíveis'.]


Impressionismo 

França século XIX, precisamente no ano de 1.874, surgia o movimento artístico denominado por um crítico francês de: "Impressionismo" - denominação de desprezo pois, o mesmo acreditava que a pintura não seguia os padrões estabelecidos pela academia e sua pintura realista - O movimento passou a explorar, de forma conjunta, a intensidade das cores e a sensibilidade subjetiva de cada artista. 

Monet,um dos principais artistas do movimento impressionou com a sua tela "Impression Du Soleil Levant", para os impressionistas, os objetos deveriam ser retratados como se estivessem totalmente iluminados pela luz do sol, valorizando as cores da natureza.

A busca pelos elementos fundamentais de cada arte levou os pintores impressionistas a pesquisar a produção pictórica não mais interessados em temáticas nobres ou no retrato fiel da realidade, mas em ver o quadro como obra em si mesma. Os autores impressionistas não mais se preocupavam com os preceitos do Realismo.

A luz e o movimento utilizando pinceladas soltas tornam-se o principal elemento da pintura, sendo que geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as variações de cores da natureza. Édouard Manet não se considerava um impressionista, mas foi em torno dele que se reuniram grande parte dos artistas que viriam a ser chamados de Impressionistas.

 O Impressionismo possui a característica de quebrar os laços com o passado e diversas obras de Manet são inspiradas na tradição. Suas obras no entanto serviram de inspiração para os novos pintores.

Os artistas impressionistas não tinham mais interesse em temas ligados à nobreza, à igreja, ou em produzir retratos fiéis à realidade. Queriam ver o quadro como obra em si mesma. Um dos motivos de tais questionamentos teria sido a invenção da fotografia. A lógica era: para que fazer quadros que copiem a realidade de maneira exata, se para isso já existe a fotografia?
Em 1863, ao ter duas telas recusadas para participar do Salão Oficial dos Artistas Franceses, Manet, com outros artistas, organizou uma mostra paralela à oficial, o Salão dos Recusados. 

Depois desse salão, vários artistas,entre eles Renoir, degas, Pissaro, Cézanne, Monet e Morisot, passaram a organizar suas próprias exposições.

A mostra escandalizou o grande público e a crítica especializada, que encararam os quadros com efeito borrado e formas pouco definias como uma provocação. Entre as obras expostas, destacava-se Impressão - o pôr-do-sol, de Monet.


A poucos centímetros da tela, um quadro impressionista é visto como um amontoado de manchas de tinta, ao passo que à distância as cores se organizam opticamente e criam formas e efeitos.

Monet, costuma afirmar que só é possível conhecer um objeto plenamente se for possível experimentar toda gama de possibilidades e impressões que ele provoca. Ao pintar a tela Catedral de Rouen, Harmonia em azul, em 1.893, o artista pintou a catedral trinta vezes, tentando capturar as variações de cores em sua fachada.

Para produzir uma obra impressionista é preciso registrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz solar num determinado momento, pois as cores da natureza se modificam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol.

As figuras não devem ter contornos nítidos, pois a linha é uma abstração do ser humano para representar imagens.Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim, um amarelo próximo a um violeta produz uma impressão de luz e de sombra muito mais real do que o claro-escuro tão valorizado pelos pintores barrocos.As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do pintor. 

Pelo contrário, devem ser puras e dissociadas nos quadros em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se óptica. 


 "Todos discutem minha arte e fingem compreender, como se fosse necessário compreendê-la, quando é simplesmente necessário amar". Monet.




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