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terça-feira, 14 de novembro de 2017


15 de Novembro a comemoração do retrocesso!

As instâncias superiores da massa de manobra, voraz e capitalista que rege nossa sociedade, está cada vez mais propícia a esforçar-se para exaurir a dignidade do povo brasileiro. Por meio de pressão midiática e força estupenda de esbanjamento de falso poder, enfrentamos a pior fase da vergonhosa redação histórica da Pátria Amada. Somos trabalhadores que desejamos garantir o pão nosso de cada dia, através do nosso suor e amparados pelos direitos, por nós conquistado. Somos vítimas de ratos de porão, sacristia, púlpitos e palanques. Ratos exploradores, roedores de CLT.

Gente, o mundo anda chato! Intolerante.

Como dizia o poeta Renato Russo: “O mundo anda tão complicado...”

A elite é intolerante com o seu próprio povo, querem exaurir com todas as forças democráticas, querem assassinar nossa esperança, como estudante de teologia, usarei um termo do cristianismo para ilustrar: “Se a direita ressuscitar o país será crucificado”.

A pós-modernidade (Como sugeriu o sociólogo polonês Zygmunt Bauman) está a todo vapor para “pós modernizar” o Brasil aos tempos da escravidão, ops... Seria modernização ao período escravocrata.

A banda musical “Titãs” tem uma canção que o refrão diz assim: “Porrada nos caras que não fazem nada”, para a elite brasileira seria ao contrário a canção: “Porrada para os pobres brasileiros, sem vergonha e sem dinheiro, que não fazem nada!”

De que lado você está?

128 após a perda de prestígio á monarquia a elite suga os refratários da Constituição para retomar o seu glamour, meu povo, a elite odeia mais o Brasil do que os próprios estrangeiros.

Ocorreu dia 15 de novembro de 1889 no Rio de Janeiro, então capital do Império do Brasil, na praça da Aclamação (hoje Praça da República) A Proclamação da República que instaurou o regime republicano no país, derrubando a Monarquia, quando um grupo de militares do Exército brasileiro, liderados pelo comandante Marechal Deodoro da Fonseca, deu um golpe de estado e depôs o imperador D. Pedro II. Institui-se então a República 
Após 67 anos, a monarquia chegava ao fim. No dia 18 de novembro, D. Pedro II e a família imperial partiam rumo à Europa. Tinha início a República Brasileira com o Marechal Deodoro da Fonseca assumindo provisoriamente o posto de “Presidente do Brasil”. A partir de então, o país seria governado por um presidente escolhido pelo povo através das eleições. Foi um grande avanço rumo a consolidação da democracia no Brasil. O que foi que mudou de lá para cá? O que comemorar?

Seria a estupidez humana?

Se a população não se entusiasmou com o 15 de novembro, é porque a mudança proposta, de um imperador para um presidente eleito, não alterava em nada a sua situação de exploração. Qualquer semelhança é mera coincidência. 
A burguesia brasileira se contenta com o triste papel de capitão-do-mato do imperialismo, seja britânico ou norte-americano, oferecendo as riquezas nacionais às companhias estrangeiras em troca de quase nada. Ela se contenta com a exploração dos trabalhadores brasileiros, com a ostentação, a arrogância, a ignorância. Por todos esses motivos, a condição para o desenvolvimento do país e o fortalecimento de uma república forte, democrática e soberana é a liquidação da burguesia brasileira enquanto classe.

A bem da verdade é que, por causa de uma mentira e uma dor de cotovelo que nasceu a República do Brasil e o irresponsável Deodoro derrubou o regime, desrespeitou a Constituição e fechou o congresso. Pelo erro de Deodoro vemos os absurdos da república de hoje!

Pouco se restou dos nossos deputados federais e estaduais, além da falácia de que “a gente trabalha pelo povo brasileiro”.

A casa entrou num estágio tão ridículo que a maioria dos jovens do nosso país já não sabe para que servem os nossos congressistas.

A grave crise política e econômica que assola o país não causa apenas o descrédito e o desemprego. Atinge sobretudo o ânimo dos brasileiros e é a grande causa da desesperança que afeta a nação. 

A valorização da produção de conhecimento é fundamental para a recuperação da autoestima do brasileiro. 

À frente de um governo ilegítimo, com oito ministros investigados por corrupção, e que conduz uma agenda contestada por 92% dos brasileiros, que veem o País no rumo errado, Michel Temer fez com que disparasse a vergonha de ser brasileiro.

É vergonhoso ver como o Brasil se tornou o país da conveniência. 

Coerência faz bem ao país. Ninguém aqui está defendendo ideias e pensamentos únicos. Muito pelo contrário. O contraditório é fundamental para o debate e o fortalecimento da democracia. O que não dá para suportar é ver a conveniência sendo usada de acordo com os interesses pessoais ou para reforçar posições políticas. Isso não é honesto. É vergonhoso.

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